O Design e a escrita

A cultura nos legou a condição de meros repositores de supermercados. Como funcionários exemplares, colocamos cada uma das coisas em suas prateleiras, ou seja em categorias facilmente reconhecíveis. Um discurso, acompanhando sua tendência ideológica – a ausência desta é em si mesma uma tendência–, determina gostos e atitudes e, de forma mais extremista, a negação de determinado fato. A criação de um mundo no qual arte pictórica e linguagem escrita são opostos é uma dessas tendências intelectuais mercadológicas.

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Sistemas de Identidade Visual

Após a Segunda Guerra Mundial, o design efetivamente contribuiu com as relações comerciais dentro do modo de produção capitalista. Através de sistemas de identidade visual, as empresas encontraram um modelo que permitia a tão sonhada universalidade em sua maneira de comunicar, necessária para atingir mercados e culturas distintos. Olivetti, IBM e tantas outras aplicaram esses sistemas. E, fosse nos EUA, fosse no Brasil, a garantia de percepção de credibilidade da marca por parte do consumidor era fato.

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O Esquecimento pela Arte

O assunto é árido, sujeito a controvérsias e formado por matéria comburente. Basta ser introduzido a público e nos tornamos todos versados nele. E as faíscas pipocam por todo lado. No entanto, é um assunto relevante para poucos. E os poucos interessados são apaixonados pelas questões que o envolvem. O assunto é arte. E você, caro leitor, deve estar franzindo a testa rugosa ou preenchida com botox para este pobre mortal. Tenha paciência porque será um dedinho de prosa, pois não tenho a pretensão de tratar de toda arte. A intenção é especular sobra a seguinte questão: o que impulsiona o artista a fazer arte?

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